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Nó Cego e Bengala de Cego

domingo, 29 de maio de 2011

ESCOLHAS


Temos direito por escolhas
E muitas vezes ela aparece por um momento
E da garrafa da sabedoria tiramos as rolhas
Onde beberemos seu fermento.
O rótulo está colado em todas elas
Que na prateleira da vida são mostradas
Sendo que seu líquido pode deixar sequelas
Que apontará o rumo das nossas caminhadas.
Na adega do mau, o amargo predomina.
Com prazer oferece somente fel,
Sendo muito difícil mudar sua rotina
Pois não permite em seu estoque o doce mel.
Cálices de injúria e difamação
São oferecidos de bandeja
E com luvas de pelica, dá fogo à sua armação,
Em que só a maldade sobeja.
O mau, por sua natureza, agride com vontade.
O bom, ao contrário, procura se defender.
Para o mau só há lealdade
Naqueles cuja meta é ofender.
Onde existe paz e harmonia ele chega,
E com ar de falsidade
Seu imundo linguajar prega
E o Satã admirado diz: Poxa, quanta maldade!!!
Seu lar é um deserto de podridão.
Seu fedor é tanto que espanta as aves carniceiras.
Vive em completa e obscura solidão
Pois seu dia a dia e só dizer asneiras.

Acyr Gomes

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