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Nó Cego e Bengala de Cego

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ELIXIR DA VIDA


Se fosse depositar em um banco meus sentimentos puros
Por esse ser tão cheio de luz,
Por certo o amor obteria mais juros
Sobre os outros que supus.
Ela é o caule que me sustenta,
É as folhas que me faz respirar,
É a raiz que me alimenta
E ao exalar seu perfume chego a desmaiar.
No relógio da vida ela é o pêndulo do amor
Que faz o tic tac do coração vivificar
Abastecendo todo corpo com seu calor
Do qual desejo me esquentar.
Quero ser o quadro preto
Cujo giz branco ela escreve com seus dedos,
Onde o apagador atua como um alegreto
Fazendo com movimentos lentos desaparecer seus enrêdos.
O amargor não faz morada nesse lindo ser,
Onde o doce mel há de prevalecer.
O paladar do amor faz morada perpétua
Podendo se degustar sem trégua.
Ela é o compêndio do amor puro.
É a condensação de tudo que o homem deseja.
Em prol da sua felicidade de tudo aturo
Vendo a vitória chegar como ela almeja.

Acyr Gomes

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