Em uma viela de piso negro de paralelepípedo
Molhado pela garoa fina que cai
Soa mais forte os meus passos, que medo!!!
Tendo a compania do vapor que pelas narinas sai.
Lampiões aqui e acolá, procuram clarear,
Mas a quantidade tão pouca de velas, se nega cooperar.
Vultos altos e escuros passam do círculo luminoso
Fazendo o cenário ficar mais tenebroso.
Os olhos do bichano na posição horizontal,
Com o amarelo contrastando com o negro,
Me dá forte dor na altura do parietal
Aliviada pelo som ao longe, de um alegro.
O sinônimo desse negro quadro é o BBB12,
Me fazendo lembrar desse horrívrl número,
O qual foi usado por uma pessoa que literalmente só fez pose,
Na parte do braço que tem o úmero.
BBB sinistro. BBB sem atração. Esse é o BBB que se ve.
Dormir, comer, engordar e fofocar na surdina
São os atrativos oferecidos para quem tem PPV,
Que satisfaz um lado onde tem gente fina.
Solução? Difícil de achar.
Dicas? Mais difícil de se dar,
Mas uma coisa não se pode reclamar
Neste BBB a mulherada botou prá quebrar!!!
A das meninas azuis, deu banho.
A do topete de pica-pau, picou o coração do Fael.
A gorda curitibana, só ficou no assanho.
E o Yuri com sua cara de fel.
Leva-se meses no aguardo do RS,
E quando chega traz um saco de bosta,
E fico a perguntar? Será que o BBB findou?
Mas tem nuita gente que assim mesmo gosta!!!
Acyr Gomes
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