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Nó Cego e Bengala de Cego

quarta-feira, 11 de abril de 2012

como era bom acreditar



Sempre  pensei e até pregava isso em sala da aula
Que todo mundo merecia ser acreditado
assim como  a tal presumida inocência.
E, você só deixaria de crer em alguém
após ela ter perdido por atos essa credibilidade.
 E no fundo sou assim, sou uma crédula por natureza
Sempre dou as pessoas um voto de confiança
Digo mais não me passa pela cabeça desconfiar
Está bom ,que não é com a mesma ingenuidade da criança
E nem com a intenção que tinha como educadora.
No início de cada ano letivo e com cada turma nova que recebia
Eu , procurava fazer um pacto : acreditaria em todos por principio
Que as minhas perguntas sobre os seus deveres seriam respondidas
Sempre com a maior sinceridade , que não havia razão para mentir
sobre trabalho escolar , lição de casa e condutas.
Que não esperassem de uma professora  a habilidade de um investigador
E, que cabia a cada um cuidar da própria credibilidade
Porque uma vez perdida , dificilmente seria estabelecida.
Se na minha  função de ensinar álgebra , geometria , trigonometria
e até a que para muitos a  simples aritmética consegui que aprendessem
as operações básicas .,  o bom senso na analise de uma resposta
em pelo menos um aluno , fico frustrada , mas saio da vida
ciente que deixei para alguém um valor.

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