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Nó Cego e Bengala de Cego

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A rainha e seu trono


Como pode um pobre ser
Tanta asneira conseguir fazer
E como pode esse alguém
Julgar que tenha tanto poder
Poder de decidir sobre outro alguém
Ou mesmo o destino escolher
Daqueles a quem dará poderes
Poderes para julgar e condenar
Poderes para manipular e extrapolar
Na vida de outrem sem nada acontecer
Mesquinha é pouca palavra
A quem faz isto com outro alguém
Pensa não existir um ser além do seu próprio
Menina mimada e vazia
Suas noites devem ser muito frias
E seus amores devem ser
Daqueles que gostam de vadias
Assim, bem igualzinhas a você
Não julgue as pessoas por sua família
Você pode se surpreender
Existe sim vida diferente da tua
São seres humanos iguais a você
Que come e que caga, igual a você
Pensa ser onipotente
Mas na verdade não passa de uma decadente
Verás que seu dia chegará
E ai sim , vou sentar, olhar e gozar
Vendo a dona Rainha e seus bobos da corte
Sentados no trono de lixo da sua vida
Que certamente irá acontecer
Mas que merecedor para quem foi o que foi.

Ps: este texto é dedicado a criadora da expressão "Gerente do Lixo"

livefyre