Subindo em um latão, ou em um balcão
Lá estava ele agitando a massa.
De outra feita trepava em cima do caminhão
E falava à classe no jardim ou na praça.
Chovendo ou fazendo sol
Permanecia úmido ou torrado
No seu falar em prol
De algo útil para o seu eleitorado.
De cabelos grandes e barba também,
Falava e gesticulava horas a fio
Lutando pelo seu ideal como ninguém
No calor ou no frio.
Protegido pelo cargo que exercia
Falava cobras e lagartos para todo o Brasil
Enaltecendo só àqueles que achava que merecia,
Enquanto os outros mandava prá PQP.
Numa situação talvez única na história brasileira,
Tornou-se Mandatário deste imenso país,
E com sua simpatia avançou que nem frieira
Angariando adeptos, como sempre quiz.
Sabendo da força que exercia
Procurou a dedo a quem deveria indicar
E fortalecido pela sua política, quem diria,
Enaltece um ser que no seu entender irá brilhar.
Sua maneira de governar, ao falar,
Tá parecendo igual aos tempos idos, bem idos,
Quando só olhava para um determinado lugar,
O bem estar de seus seguidores cridos.
Agindo assim e fazendo uma comparação
Somente seus seguidores fiéis do tamanho de um Sergipe
Terão condições de viver nesta nação
Enquanto o restante do Brasil que se vire.
Esperamos que ele seja igual as Ceguetas porretas,
Que enxergam e só pensam em ajudar a todos.
Procure, Senhor, não levar o nosso Brasil para essas sarjetas
Para que continue a viver feliz e não como bobos.
Acyr Gomes