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Nó Cego e Bengala de Cego

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

“Amadurecimento


Esse título é o final do texto do Mário Quintana, “Amadurecimento”, leio e releio e não me canso porque contém a mais pura verdade. Só a maturidade nos dá uma melhor direção e visão melhor de mundo. Sofrer de amor todos nós sofremos, só não sofreu quem nunca amou, pois quanto mais amamos mais imperfeitos e críticos em relação a pessoa amada ficamos. Podemos ter milhões de amigos, no entanto, “aquilo” que nos "pertence" não pode. Podemos sorrir, gargalhar, conversar até com pessoas desconhecidas, mas a "nossa" pessoa amada, nem sequer pode cumprimentar alguém e nem demonstrar felicidade longe de nós. Além de egoístas, somos tolos terroristas sentimentais, torturamos a quem amamos porque ninguém pode ler o pensamento do outro e dificilmente quem ama confia. Planta verde, pra colher madura. Pergunta trilhões de vezes para ver se acontece uma contradição. Deus é tão sábio que nos reservou a privacidade do pensar. Esse é o certificado de que ninguém é dono de ninguém. Temos a liberdade de sonhar, maquinar, projetar, imaginar etc., sem que ninguém domine ou proíba nossas ideias, porque somos livres, jamais alguém poderá descobrir e revelar os nossos pensamentos. Só Deus está sobre o nosso controle, ele pode dar e tirar o que quiser e a qualquer momento, os nossos projetos de vida. Somos tão limitados que não prevemos o quê vai nos ocorrer dentro de um segundo. Mas tenho fé em Deus que teremos longos anos de vida e vamos tentar ser menos radical, saber partilhar o amor com sabedoria, sem magoar, sem ferir e principalmente fantasiar fantasma que só nos faz infeliz e traz sofrimentos em vão. É muito difícil encontrar alguém que viveu a vida inteira sem nunca ter desejado, amado ou sentido vontade de pertencer pelo menos por alguns instantes por meio da intimidade carnal e espiritual com alguém especial. Meu pai casou-se três vezes e foi com ele que aprendi que: Se em vão da vida reclamas, os mais almejados bens, se não alcanças o que amas, aprendes a amar o que tens!


LIVRO: ALINHAVANDO PALAVRAS – SEM PÉ NEM CABEÇA.

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