sábado, 17 de setembro de 2011
PAGANDO MICO
Quem não teve seu momento que pagou mico?
Qual de nós não foi por instantes grotesco?
Acredito que muitos já mijaram fora do penico,
Parecendo estar vestido como palhaço carnavalesco.
Naquele momento somos alvo de espanto!!!
Nesta hora nos tornamos mala,
E a vontade é enfiar a cabeça em qualquer canto
E até mesmo numa longínqua senzala.
Após o momento "inesquecível", o melhor é silenciar
Colocando a boca fechada a sete chaves
Deixando assim, o acontecido esfriar
Indo procurar outros ares.
A diarréia da idiotice nos ataca,
A flor da sabedoria murcha,
Sentimos o rosto ficar feio que nem jaca
E o corpo esfria ao receber a gelada ducha.
Boca fechada não entra mosquito,
Já diziam os que tem cãs,
Pois agindo assim evitamos falar esquisito
Não precisando que nos mandem pegar rãs.
É melhor colocar a viola no saco
Do que falar e agir como Tiririca
Pois tá arriscado a boca se igualar a do sapo
E aí, como é que fica?
Acyr Gomes