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Nó Cego e Bengala de Cego

sexta-feira, 24 de junho de 2011

RECANTO


Do remanso daquele rio tranquilo e belo,
Onde repousam lindas pétalas caídas,
A imagem dela se projeta como ao sair do prelo
Com seus cabelos brilhando feito pérolas polidas.
O fôlego pede uma pausa
E o coração num estalo pára.
Tudo é extraordinariamente mágico por sua causa
E ao redor o que estava doente, sara.
A respiração volta precipitada,
E se existe o céu, ali está ele com toda beleza,
Sendo que os anjos do amor nessa empreitada
Emitem sublimes cantos prá ela, a realeza.
Tudo parece simples e belo, como ELE projetou,
Nem mesmo uma foto pode autenticar
Tamanha graça que super abundou
Àquele recanto tão lindo que para ela se formou.
Ela emerge como fada em cada coração,
Cujo pulsar é tão forte que nem trovão
Para que as chuvas de amor, varram todo o caminho
Onde ela passará protegida com muito carinho.

Acyr Gomes

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