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Nó Cego e Bengala de Cego

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

FIM DE ANO

Ao chegar as festas de FIM DE ANO
Os colírios chegam para nossas vistas
Sendo necessário o abano
Para nos refrescar ao vê-las nas pistas.
Maravilhosas elas saem dos lares
E vigiadas de perto pelo maridão
Desfilam ante as lojas aos pares
Enchendo o ambiente com alegria e descontração.
Algumas ainda carregam o ar juvenil
Demonstrando insegurança no seu buscar,
Outras, a maioria, já sem o ar pueril,
Mas continuam belas de lascar.
Sentado à mesa do shoping, observo elas passarem como fadas
Deixando no ar um rastro de perfume
Sabendo que são admiradas e amadas
Por todos que são banhados pelo seu lume.
Ora de mãos dadas com seu pimpolho,
Ora com seu sentinela,
Evitam por todos os meios ficar de olho a olho
Para não receberem uma eventual piscadela.
Muitas de tez clarinhas por evitar o sol
E outras torradinhas pelo excesso de luz,
Parece um ajuntamento de girassol
Que diante da sua bela cor, reluz.
Fico sem perceber qual é a mais bela.
Fico sem saber qual merece o prêmio,
Pois todas provém dela
A Vênus que foi moldada pelo respeitável gênio.
As horas passam como um raio.
Encher o buchinho? Nem pensar!!!
Pois daqui não saio
Até que a canseira venha me buscar.

Acyr Gomes












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