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Nó Cego e Bengala de Cego

quarta-feira, 19 de maio de 2010

LIVRE, FINALMENTE





Foi por longo período contemporizado
Com o devido respeito e de modo educado
Os gestos e palavras para com o outro lado,
Onde o carinho sempre esteve agregado
Naquela que sabemos sempre foi vivenciado.
A separação estava para acontecer
E quando ela chegou uma parte não aceitou.
A ferida tá sangrando prá valer
E o lado, agora afastado, se descontrolou
E tenta mudar o quadro, doa a quem doer.
Ela, forte e inteligente, como sempre,
Tem o apoio de outro ser, não menos bela em dotes,
Faz com que sigam em frente.
Os louros são colocados em potes,
Potes que armazenam amor e carinho em seu recipiente.
As ofensas iniciais já surgiram do lado irracional,
Tentando travar seus brilhantes sucessos,
Mas o barco segue cortando as águas do mau
Que secarão como sempre acontece com os cheios de possessos.
O sol brilha diante dela, onde se vê
Uma estrada bela e transparente
E de mãos dadas com sua parceira Alê
Segue triunfante para uma meta que dificilmente
Deixará de acontecer. E que viva o LNF para ver.
Ela é igual a uma RARA pérola negra
Que camuflada pela concha com formato de rocha,
Não mostra sua natural e bela luz.
Mas agora livrandro-se, desabrocha
E aparecendo, tudo em sua volta reluz.

Acyr Gomes

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