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Nó Cego e Bengala de Cego

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A arte de escrever


Ser serena e sensata
As vezes me parece até balela
Como alguém pode ser serena
Se todos estão apontando meus defeitos
Nem tenho como me defender
Sou uma pobre cegueta a escrever
Coisas do dia a dia e da imprensa
As vezes tento sair da linha de raciocínio
E passar para coisas do cotidiano diário
Mas quando vejo muita coisa errada
Meus dedinhos e minha cabeça não relaxam
Eles teimam em fazer que eu escreva algo
Mesmo que seja para agradar a minha vontade
De dizer as minhas verdades, mesmo sendo só minhas
Não aguento muita mentira nem fingimento
Então pego o pc e começo o relato
De tudo que se passa na minha cabeça
As vezes até acerto o momento
Mas as vezes sou meio incompreendida no que escrevo
Mas não sou responsável por todos os erros
As coisas que estão erradas não foram por culpa minha
Eu só descrevo o que vem lá do meu peito
As vezes são coisas boas as vezes com muito lamento
Tem vezes que não quero escrever e fico só a ler
E quando me da um estalo, faço coisas que depois até me surpreendo
Será que todo escritor de texto tem estes mesmos lampejos
Ou já viraram uma forma de se expressarem seus sentimentos
Talvez seja como um trabalho que se faz sem perceber
Mas sempre com uma pitada de argumentos
Não da para escrever por escrever
Você precisa sentir que aquilo ali tem sentido
Ou sua característica maior cai em descrédito
E você será mais uma a falar...falar e não dizer nada.


livefyre