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Nó Cego e Bengala de Cego

quinta-feira, 1 de julho de 2010

S U S T O


Esta paralização momentânea ocorrida
Na comunicação das Ceguetas comigo
Foi bastante dolorida e sofrida
Me deixando perdido e sem qualquer abrigo.
É como se tivesse naufragado
Chegando a uma ilha completamente deserta
Sem qualquer arbusto e lago
Para me esconder naquela área totalmente aberta.
O diálogo faz falta para mim
E tenho certeza que também para muitos,
Pois sem eles parece até que é o fim
Onde fui abandonado com os meus defeitos.
Cadê vocês? Perguntava no echo a todo instante,
E não obtendo as respostas ficava numa emoção incontida
E novamente indagava: Devo ir adiante,
Ou dar um tempo a esta turma escondida?
Às 23 horas não aguentei e fui dormir
E o sono não foi meu amigo pois demorou a vir.
Ao despertar e depois dos afazeres
Fui ao PC saber dos meus adorados seres.
Tudo silêncio, tudo calado.
Meus comentários eram postados,
Mas quando desligava e voltava, já bilolado,
Via que os mesmos tinham sido ignorados.
Até pelo e-mail consultei uma Cegueta
Na esperança que fosse visto o obtivesse resposta,
Mas nada aconteceu parecendo que tava na sarjeta,
Quando o SOS ficou sem eco, batendo com o nariz na porta.
O espaço tava todo tomado pela escuridão.
Já não sabia mais como fazer,
Mas de repente a luz voltou com todo clarão
E as Ceguetas surgiram como um lindo amanhecer.
Os abraços e os cumprimentos voltaram com o habitual calor,
A alegria novamente tomou conta do echo
Pois esta união é feita com muito amor
E nós ficamos aliviados com o desfecho.
Acyr Gomes

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