que vida infeliz a minha
depois de muito gramararranjo uma coroa rica
e dou um jeito de me arrumarcasar até de papel passado
para a minha garantiaprometo fidelidade
faço tudo direitinhoacerto a minha vida
e da minha mãe tambémsaímos de Nilopólis
e entre os bacanas fomos morarfiz merda logo de cara
com a patroa me ajeiteinão deu certo com o emprego
embora desempregadomas na rua não fiquei
tinha moto e uma mesada
e tempo livre para passearêita vidão alcançado
mas existe gente ruimque não pode ver o outro feliz
só porque uma amante arrumeimenina de pouca idade
mas que na lábia me levouquestionou a minha masculinidade
e eu, um ingênuo casado
precisei provar q/ era machonão queria ser difamado
deixei pela tentação me levar
e cai na esparrela
de com a Fernanda me enrolare cai na esparrela
ela moça vivida do alto dos 24 anos
devia ter tudo arquitetadoe com o meu casamento acabou
e ainda a má intencionadade agressor me acusou
que culpa tenho eude que ela e seu rosto
na minha mão tropeçouperdeu o equilíbrio
e no chão se espatifoue ainda a socorri
pensando estar desacordadauns tapas lhe dei no rosto
pra que voltasse a respirardepois disso tudo a ingrata
ainda me acusa de a maltratarcomo eu sofro meus amigos
e eu só tenho 36 aninhos
e eu só tenho 36 aninhos