Sempre fui uma pessoa bem equilibrada, aparentemente
Mas tem horas que minha adrenalina sobe
Não precisa de muita coisa não
Basta dar um escorregão
E lá vem meu outro eu, com um belo cuturnão
Ele, o outro eu, não gosta muito de ser desafiado
Muito menos, ser humilhado ou servir de gozação
Ele vira um gigante que nem eu sei da sua força
Perde a cabeça na hora, vira a mesa e mostra suas garras
Enquanto eu, temo qualquer revanche
Meu outro eu, não tem medo das consequências
Ele não mede os riscos, muito menos o sacrifício
Parte pra luta tal qual um leão
Existe uma linha tênue que nos separa e nos une
Vive sempre esticada mas sem perigo de arrebentarDe um lado a razão do outro pura emoção
E no desiquilibrio sempre quem ganha é a emoçãoE aí meus caros amigos, saio distribuindo safanões.
Por: Nó&Bengala
Por: Nó&Bengala