O perdão laico, àquele que não é religioso, pressupõe uma transformação moral do agressor bem como do agredido.
Isto será verdadeiro se o lado agressor for sincero e o agredido ter a disposição de acabar o ressentimento.
Será verdadeiro o que demonstra o agressor, ou será uma forma de simulação?
De posse do perdão está àquela pessoa que irá dá-lo, e do outro lado a que espera recebê-lo.
É um processo de mão dupla, ou seja, entre casais, colegas, Nações, etc.
Outrora os erros humanos eram atribuídos , frequentemente, ao capricho dos deuses.Não havia remorso verdadeiro por parte de quem cometeu o erro, apenas o desejo de se livrar de uma possível punição divina.
Em Homero, Ulisses mata cento e oito que pretendiam a mão de sua esposa. Um deles pede clemência e oferece dinheiro. Não há arrependimento, e sim a intenção de escapar da morte.
O perdão era dado nos tempos do Império Romano pelo Imperador. Neste gesto havia o lado político, ou seja, conquistar a simpatia popular.
Já no Novo Testamento há o perdão Divino.
JESUS disse: "O filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados".
Esse direito foi conferido, mais tarde, aos Papas e Padres católicos que na Idade Média passou a cobrar dos fiéis para redimirem seus pecados. A venda desta indulgência pelo Papa só era possível porque uma pessoa não podia perdoar a outra.
A transformação pessoal associada ao ato de perdoar, ou ser perdoado, é positiva não só para as relações humanas, mas também para a saúde dos envolvidos. Quem não perdoa não se liberta da raiva e revive o erro o tempo todo, o que acaba se transformando uma poderosa fonte de stress.
Existe até um caso de um Designer que foi perseguido pelo seu chefe até ser demitido. Por causa do assédio moral, ele desenvolveu Síndrome do Pânico. Não saía de casa, mal falava com a esposa e só pensava um se vingar. Passou por sessões de análise e após um ano conseguiu pensar no chefe sem sentir o estômago embrulhado.
Obs: Trechos extraídos de uma importante revista de circulação.
Acyr Gomes
Isto será verdadeiro se o lado agressor for sincero e o agredido ter a disposição de acabar o ressentimento.
Será verdadeiro o que demonstra o agressor, ou será uma forma de simulação?
De posse do perdão está àquela pessoa que irá dá-lo, e do outro lado a que espera recebê-lo.
É um processo de mão dupla, ou seja, entre casais, colegas, Nações, etc.
Outrora os erros humanos eram atribuídos , frequentemente, ao capricho dos deuses.Não havia remorso verdadeiro por parte de quem cometeu o erro, apenas o desejo de se livrar de uma possível punição divina.
Em Homero, Ulisses mata cento e oito que pretendiam a mão de sua esposa. Um deles pede clemência e oferece dinheiro. Não há arrependimento, e sim a intenção de escapar da morte.
O perdão era dado nos tempos do Império Romano pelo Imperador. Neste gesto havia o lado político, ou seja, conquistar a simpatia popular.
Já no Novo Testamento há o perdão Divino.
JESUS disse: "O filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados".
Esse direito foi conferido, mais tarde, aos Papas e Padres católicos que na Idade Média passou a cobrar dos fiéis para redimirem seus pecados. A venda desta indulgência pelo Papa só era possível porque uma pessoa não podia perdoar a outra.
A transformação pessoal associada ao ato de perdoar, ou ser perdoado, é positiva não só para as relações humanas, mas também para a saúde dos envolvidos. Quem não perdoa não se liberta da raiva e revive o erro o tempo todo, o que acaba se transformando uma poderosa fonte de stress.
Existe até um caso de um Designer que foi perseguido pelo seu chefe até ser demitido. Por causa do assédio moral, ele desenvolveu Síndrome do Pânico. Não saía de casa, mal falava com a esposa e só pensava um se vingar. Passou por sessões de análise e após um ano conseguiu pensar no chefe sem sentir o estômago embrulhado.
Obs: Trechos extraídos de uma importante revista de circulação.
Acyr Gomes
