Interpretação de texto é algo pessoal.
Creio que mexe com sentimentos, talvez, adormecidos.
Uns gostam dos olhos, achando-os grandes, bem legal.
Outros da remela, preferindo-os melados e humedecidos.
Nunca foi fácil e nem será
agradar a gregos e troianos.
A oferta prá um agrada,
mas ao outro será presente de "los hermanos".
Haja paciência e um razoável conhecimento
prá não ferir, nem de leve
pessoas de grande sentimento
que se derretem com o calor na neve.
Quantos livros são escritos e colocados
e nem sequer olhados.
Nas livrarias são mostrados
mas vender mesmo, nada, ficando estocados.
Livros como Harry Porter, Crepúsculo e A Cabana,
falando de ficção, entre outros tantos,
são raros de aparecer de semana-em-semana
deixando aficionados leitores aos prantos
pois a crítica emana
de pessoas vindas de todos os cantos.
Que dirá então um texto no blog do Nó
onde a liberdade de expressão é sua bandeira.
Aí então a crítica castiga sem dó
por gente culta que analisa à sua maneira.
Isto tudo é democrático e sadio
faz parte da cultura de uma nação
pois como as águas de um rio
o sobe-e-desce é sempre uma lição.
O aprender é infinito
em havendo vontade, louros virão.
O nosso viver diário fica bonito
onde todos, por certo, lucrarão.
Falar em todas era minha maior intenção
mas tenho certeza que haverá compreensão das ceguetas
que noite e dia, com muita emoção e precisão
combatem o pato e urubús, os eternos pernetas.
Acyr Gomes
