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Nó Cego e Bengala de Cego

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

PISCINÃO



O piscinão era um mar.
Mar de amor prá dar e sobrar.
Mar de LUZ, DIVINA LUZ, que veio mais uma vez brilhar
e a todos encantar, e com seu jeito peculiar
mostrar que ela é uma mulher que faz brotar
em qualquer lugar seu charme, agora tão familiar.
O Sol com seu brilho estrelar
ficou extasiado e até brilhou mais
porque viu-se quase ofuscado ao constatar
que a LUZ da DIVA tava demais.
FRAN FOFURA!!!, gritavam sem parar.
Até as águas pareciam querer pular
naquela festa onde não havia mais lugar
para o grupo de fãs se acomodar.
Cores mil eifeitavam aquele espaço,
onde gerações, várias gerações, se misturavam
prá ver àquela mulher e lhe dar, se possível, um abraço
tirando fotos prá mostrar no lugar que moravam.
Alegria contagiante e sol escaldante
era o clima daquele ambiente
onde a Rainha, muito radiante,
pulava e cantava como uma estudante.
Mas o tempo passa rápido demais, infelizmente,
e num instante tudo terminou,
ficando o desejo de todos para que muito brevemente
acontecesse outro encontro, pois a todos contagiou.

Acyr Gomes

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