Powered By Blogger

Nó Cego e Bengala de Cego

sexta-feira, 17 de julho de 2009

E o Príncipe virou Sapo?


Ou era apenas uma pessoa normal que você enxergava através de lentes e distorções produzidas pela mente?
O que é real e o que imaginário?
Ouvimos histórias sobre os príncipes no começo dos relacionamentos, depois de alguns meses eles viram sapos, ou melhor, voltam a ser quem sempre foram, nem príncipes, nem sapos, pois essas percepções só estavam na mente de que os criou. Importante lembrar que homens, também buscam uma mulher perfeita e que viram simplesmente uma mulher normal no cotidiano da relação. Em verdade, todos querem apenas um relacionamento feliz e harmonioso. Cada um dentro de sua realidade e contexto de vida.

Compartilhar a vida é também aceitar o outro como ele é e poder extrair seu melhor. Não se pode ou deve depositar suas carências e dependência no outro. Ser livre é saber viver para si, e aí sim abrir um espaço para o outro, não querendo que ele cubra uma “brecha” na vida.

Algumas pessoas vivem a vida como se existisse um concurso para eleger quem será o seu namorado(a) e com esse comportamento, deixam de viver a vida como ela é. O problema surge quando a pessoa escolhida não condiz com o modelo imaginário, então, já não há mais interesse.
Será que se relacionar é apenas ter outra pessoa ao lado que supra as carências?
Ideal seria aceitar o outro como ele é e tê-lo ao lado por admiração concreta e real. As carências deveriam ser supridas por cada um e não por outra pessoa.

Existem muitas maneiras de se viver a própria vida ao lado de outra pessoa. Viver uma ilusão ou a espera de uma mudança no outro ou em si mesmo só leva à frustração. Os indivíduos simplesmente SÃO.
A vida é feita de momentos e de sonhos que podem ser concretizados se houver interesse e dedicação. Deve-se aproveitar a vida e vivê-la intensamente. Aceitar as experiências, vive-las apenas, assim fica mais fácil encontrar alguém muito especial.
Não queira alguém pelo que ele representa e sim pelo que ele é. Permita-se “enxergar” o outro, não imaginar o que mudando neste individuo poderia torná-lo perfeito. E a frase: “ Você deveria mudar ...” cairia de certo no ostracismo e com certeza seria bem mais fácil entender o que é conjugar em prol da convivência.

Os que se “acham” grandes, fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro “grande” é aquele que faz com que todos se sintam exatamente do mesmo tamanho que ele acredita ter.
(Chesterton)

livefyre