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Nó Cego e Bengala de Cego

segunda-feira, 6 de julho de 2009

TOLERANCIA


Para praticar a tolerância é preciso entender que existem tantas maneiras de ser quanto existem pessoas no mundo. Nenhuma maneira de ser é melhor que a outra, todas são formas únicas da individualidade de cada um.
A tolerância está ligada ao respeito e todos queremos ser respeitados.
Boa parte da história da humanidade aconteceu em uma época na qual a maioria da população vivia em pequenas vilas e cidades com no máximo 10.000 habitantes. Isso significa que havia, em média, 200 pessoas com idade próxima a sua, que você conhecia por nome e sobrenome. Nem todas eram simpáticas, brilhantes e alegres como você, mas, se quisesse ter amigos, você teria de aprender logo cedo a aceitar as diferenças de opinião.
Hoje, a situação é diametralmente oposta. A maioria da população brasileira vive em grandes cidades. Ainda não aprendemos a conviver com essa nova situação. Por exemplo, nem dá para pensar em conhecer as 1000 pessoas com idade parecida coma sua. Se seu vizinho, colega de trabalho, ou de escola é um chato ou tem opiniões contrárias, você simplesmente o ignora?Você é daqueles que: Gente chata nunca mais?Dessa forma vem o isolamento humano tão comum nos últimos tempos.E então.... Somente aumentaremos a intolerância, a falta de compreensão, compaixão e humildade local. Aumentaremos também a arrogância, com a auto-alimentação de grupos que terminarão se achando donos da verdade.
Não é a sugestão de uma volta ao passado, nem negar que é um prazer conhecer gente-como-a-gente.Pratique a tolerância e nos esforcemos para conhecer novamente nossos vizinhos, ou conviventes, apesar de chatos, apesar das opiniões diferentes, dos gostos musicais irritantes e assim por diante. Se você parar uma vez na vida e conversar com quem está ao lado, poderá descobrir que no fundo ele até que tem coisas interessantes e diferentes a dizer. Você poderá descobrir que existe uma virtude em ser tolerante, compreensível e aberto a novas idéias.
Se cada um se fincar no seu esconderijo pessoal, criando batalhões de amigos seletos que pensam igualzinho, iremos caminhar numa rota perigosa para o futuro, o isolamento e a falta de diversidade humana, o que nós e a humanidade só pune deixando de lado os questionamentos e evolução, pois só as diferenças e a tentativa de compreende-las é que nos move em construímos na possibilidade do novo, em agradar as mais diversas visões do mundo e das coisas que nos rodeiam.Aí fica a sugestão: Se você tem um vizinho, amigo de escola, do trabalho, “chato” no seu conceito, cumprimente-o de forma diferente da próxima vez que o encontrar. Dê um sorriso encantador.Vamos começar a aprender a conviver com gente-que-não-é-tão-parecida-com-a-gente. O mundo com certeza ficará bem melhor.

O texto acima foi elaborado por um novo colaborador do blog seu nome é: LANTERNA SEM PILHA

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