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Nó Cego e Bengala de Cego

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Brincadeira das cadeiras


Você me esnoba, me ofende, me despreza...
Não lamenta, nem pede perdão
Diz que foi um engano nosso encontro mágico
Que nunca imaginou fazer algo tão errado
Ao imaginar um dia construir uma vida ao meu lado
E depois que eu fui embora
Você caiu na esbornia, viveu tudo aquilo que quis
Me ofendeu, e me humilhou publicamente
Só não esperava que eu fosse alguém
E que este alguém tivesse outros alguéns
Que a queriam bem, e não concordavam com suas atitudes
E dai você descobriu que não era Deus
Falou, desfalou, agrediu, pediu desculpas, fugiu.....
Sumio do pedaço, foi viver novos ares
Percebeu que perdeu, não a mulher que não amava
Mas o jogo, a tão falada brincadeira das cadeiras
Perdeu o lugar, ficou de fora e agora?
Tentar voltar ao jogo dando uma de santo!
Acho que assim não se brinca, é desleal é amoral
Não se brinca com o sentimento humano
Por um punhado de moedas de ouro........

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Esta é ELA!





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