domingo, 12 de setembro de 2010
A VERDADE
A minha verdade só cabe a mim saber
Vivo com ela prá baixo e prá cima
E prá mim ela tem que prevalecer,
E sendo ela minha obra prima
Divulgo-a como bem entender.
"Toma que o filho é seu..."
Essa canção não cantarei
Pois o filho quem fez fui eu
E dele não me furtarei.
Darei a ele uma grande lagoa
E seu nadar diário será bajulado
Pela pata mãe e pela vovó Gema, numa boa
Tendo sempre o cenoura ao meu lado.
Como filho de peixe peixinho é
Quero vê-lo brilhar como o pai,
Ou na pior hipótese um Pelé
E no carnaval sairá na Escola de Samba Vai Vai.
Fazer bonequinhos, nem brincando,
Enganei muitos com essa conversa mole.
Até gente importante andei tapeando
Com meu quá quá de rocambole.
Sobre as fãs, nem é bom falar,
Essas, kkkk, são muito tolas.
Não posso abrir o bico para respirar
Que elas aparecem que nem loucas.
É porque sou mamão,
Senão ia deitar e rolar de montão
Nessas trouxas sem qualquer noção
Que me acham o pato machão.
Futuro brilhante tô reservando
Prá esse ser que não esperava nessa hora,
Mas já que vem irei enganando
A alguns como fiz até agora.
De uma coisa não desisto,
Falem quem quiser falar
Pois esse encontro mágico jamais visto
Não irei esquecer, podem apostar.
Acyr Gomes